Depois de um bom tempo na estrada, tenho a certeza de que não existem profissional incompetente, ou deficiente empregador, pois, tudo esta relacionado ao “encaixe de engrenagens”, sim a vida profissional nada mais é do que a combinação de duas engrenagens, “capital e trabalho”, as quais devem se encaixar perfeitamente para que as engrenagens rodem livres e soltas, cumprindo assim de forma eficiente e satisfatória seus papeis naquilo para a qual foi projetada e devidamente preparada, não importando o tamanho da engrenagem (posição hierárquica, atividade que desempenha, tamanho do negócio etc...), pois, cada qual deverá cumprir seu papel dentro do espaço, ambiente e aplicabilidade para a qual foi planejada, projetada, destinada...
Evidentemente que no meio do caminho, com o passar do tempo, as engrenagens necessitarão preventivamente de ajustes, lubrificações, na busca de uma perfeita sintonia, pois, a relação entre suas extremidades estarão propensas a um processo de secura, ferrugem, que poderá levar a desgaste, mau funcionamento e desarmonia entre elas.
O que seriam estes dentes: Como partimos do pressuposto de que não existem profissionais incompetentes, ou empreendedores deficientes, podemos entender de que o primeiro desafio deve estar relacionado à necessidade dos dentes que representam o profissional, falamos aqui de suas qualificações, formação, experiência e vivência profissional, estarem em sintonia e ajustados aos dentes da engrenagem empresarial, representados pela busca da melhoria continua dos resultados, ou seja: perfeita harmonia entre as engrenagens (capital x trabalho), com o cuidado quanto ao uso de lubrificantes, em cuja formula devem ser combinados e respeitados os elementos da “Cultura” e “Valores”.
Se analisarmos dentro deste cenário, é fácil entender o porquê de um profissional se dar bem em uma determinada relação profissional, e ao contrário não se encaixar perfeitamente em outro desafio, não que o empregador ou o trabalhador sejam imperfeitos, ao contrário o que aconteceu foi à ausência de uma perfeita sintonia entre as engrenagens, e ausência de lubrificação, e, neste processo de desgaste, antes que possa significar um prejuízo maior, qualquer um dos lados da engrenagem (capital ou trabalho), opta por interromper a relação, com o cuidado de ambos os lados, em levar consigo o histórico de desempenho e fatores que levaram a tomada de decisão, como aprendizado.
Franzzola (Fev/20)
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