... Pena não ter sido um pesadelo, porem, pensemos como agir depois que tudo isso passar e assim voltemos à normalidade.
Quem dera acordássemos de repente em uma noite mal dormida e descobríssemos que tudo isso não passou de um temeroso pesadelo.
Dai poderíamos respirar aliviados, e sentir quanto tempo desperdiçamos com coisas banais, certamente serviria para mudarmos nosso estilo de vida, esta rotina maluca e desenfreada que nos levou ao caos do planeta, daríamos mais atenção aos nossos familiares, abraçaríamos longamente nossos bisnetos, netos, filhos, pais, avós, amigos e até desconhecidos.
Iriamos ao trabalho diariamente alegres e satisfeitos em estar sendo produtivo, dando nossa contribuição para uma economia saudável, ter o pão de cada dia na mesa, e até num deslize cometer algumas extravagancias, daríamos conta que somos privilegiados, pois, o pesadelo nos trouxe a realidade nua e crua, de quantos de nossos irmãos vivem em estagio de pura pobreza e tentam sobreviver dentro de um mundo que os joga a deriva e a própria sorte. Deixaríamos de perder amigos, alguns de longa data, devido a discussões politicas, partidárias, opção sexual, religião ou outra situação irrelevante, deixando de respeitar o ponto de vista ou opções dos demais indivíduos, fazendo de nosso ponto de vista uma lei.
Nossos patrões dariam conta de quanto somos importantes na cadeia produtiva, e nos resultado de seus empreendimentos, assim nos tratariam com mais respeito e recompensa.
O comércio por sua vez, daria conta do que representamos para sua sobrevivência e nos tratariam melhor.
Os servidores públicos dariam conta de que sem os impostos gerados sobre nossa renda ou nos bens que produzimos, eles estariam desempregados.
Os meios de comunicação e políticos descobririam que o povo não pode ser tratado como “boi de piranha” ou “massa de manobra”, ao contrário nos cabe respeito e seriedade nas informações que nos chegam.
Ainda dos políticos, esperamos deles seriedade, ética e cuidado com o bem público, em especial abandonando de vez a cultura de procurar tirar vantagem pessoal com as cortesias vindas dos cargos para os quais foram eleitos, de forma a esquecer de suas plataformas de trabalho, as quais se propuseram realizar durante o período de campanha eleitoral, e que milagrosamente ressuscitará quando da busca de um novo mandato.
Pena não ter sido um pesadelo, porem, pensemos como agir depois que tudo isso passar e assim voltemos à normalidade. Franzzola 26/02/2020.
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