Enfim estou certo de que sua resposta será “o que posso fazer”
Um jovem durante um cafezinho despretensioso com um ex-professor, no meio da conversa já um pouco cansativa, de repente recebeu um questionamento de seu mestre: Meu jovem o que faz você estar com este semblante tão desanimado? O jovem respondeu: Estou preocupado, nem tenho conseguido dormir bem, isso porque tenho recebido uma enormidade de visitas indesejáveis, chatas, horripilantes durante este tempo de quarentena, chegam a me dar taquicardia, e o professor lhe pergunta: Quais seriam estas visitas? E o jovem responde: Boletos bancários.
Desculpem-me abordar um tema tão sério em tom de brincadeira, porém, a proposta é a busca por uma reflexão, do tipo: Você tem ideia do número de amigos que estão nesta situação? De forma a estarem perdendo o sono, com tanto compromisso financeiro a saldar, em tempo de retração do mercado, desemprego, informações desencontradas quanto a pandemia, total desconhecimento de quando, de que forma e em qual força a economia voltará, dentre tantos outros temas assombrosos...
A resposta pode ser simplesmente “e daí?”, ou uma resposta afetiva “o que posso fazer?”
Se a escolha for por uma resposta afetiva “o que posso fazer” , convido-os a ligarem para seus amigos, veja como eles estão, veja o que você pode fazer para auxilia-los, no caso de pequeno empreendedor, tente substituir os atuais fornecedores (caso estes sejam de grande porte, e com suporte financeiro) pelas mercadorias que eles comercializam, se for o caso de estarem desempregados, peça um currículo indique-os para uma oportunidade de trabalho, faça o mesmo com os amigos prestadores de serviços, neste caso peça para que lhe sejam encaminhadas informações sobre o tipo de prestação de serviços e forma de contato.
Enfim estou certo de que sua resposta será “o que posso fazer”
FRANZZOLA – 25/06/20