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...NA BUSCA DE EVITARMOS UM MAL MAIOR

... na busca de evitarmos um mal maior . . .


Passados perto de 25 anos, não poderia esperar que voltássemos a falar em demissões em massa ou até saída pela adoção dos critérios da Lei conhecida como “Lay off”, vinda há época para dar certa flexibilidade nas relações Capital x Trabalho, acontecimentos que presenciei e interagi como Diretor de Recursos Humanos em especial nos anos 1980 e 1990.

Inflação nas alturas, Recessão Econômica, Danos na Cadeia Produtiva, desemprego, e os planos econômicos: Plano Cruzado em 1986, Plano Bresser em 1987, Plano Verão em 1989, Plano Color 1 em 1990, Plano Color 2 em 1991, Plano Real em 1994, consequência total descontrole econômico, inflação nas alturas, recessão na cadeia produtiva, desemprego etc...


Lembro-me da truculência de patrões e empregados, mesmo após a promulgação da Constituição de 1988, que trouxe inúmeras mudanças a favor do trabalhador, em especial: Licença Maternidade; Jornada de 44 horas semanais, Lei de Greve, Abono de Férias, Participação nos Lucros, mesmo assim a batalha entre os lados continuaram a existir, para complicar ainda mais apareceu dois novos agentes perturbadores em relação a manutenção dos empregos, vindos da abertura econômica de nossas fronteiras para o comércio, e a guerra fiscal na busca de captar novos investimentos para os municípios e estados.


Quem viveu este tempo, vê com tristeza os parques industriais, berço do trabalho e emprego, desmoronados, nas moscas, onde havia fábricas, trabalhadores, em fim vida, hoje se vê prédios abandonados, invadidos, ou na melhor das hipóteses transformados em condomínios comerciais ou residenciais.


A precarização do trabalho surgiu como alternativa para milhões de trabalhadores, os quais sobrevivem na informalidade, de bicos ou prestando serviços como pessoas jurídicas, todos estes alheios aos direitos dos demais trabalhadores celetistas. Sem falar dos que sequer conseguem se enquadrarem neste grupo de pessoas, pois são simplesmente jogados a própria sorte.


Enfim, porque trouxe este tema, senhores Governantes, Legisladores, Juristas, Empregadores, Empregados, Sindicatos, Entidades Representativos de Classes, Imprensa, Órgãos de Comunicação, Formadores de Opinião, por favor, abandonem o palanque, não é hora de fazer politica, tenham discernimento e responsabilidade e deem cada um individualmente sua contribuição na construção de medidas que possam neutralizar o impacto econômico e social desastroso pelo que passamos atualmente, e, ainda não percam de vista o que deve ser feito para neutralizar as consequências que virão a curto, médio e longo prazo. Uso o termo neutralizar, em face de que não temos como falar em evitar, pois, já se alojou junto a nós, e assim devemos lançar mão de ações que possam neutralizar seu impacto na busca de evitarmos um mal maior.


FRANZZOLA – 24/03/2020

(por favor, compartilhem até que chegue às mãos dos agentes do poder)


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